Ocorreu na tarde desta sexta-feira, 15 de abril, mais uma Sessão ordinária na Câmara Municipal de Itamarandiba. Após o final da sessão para seguir o regimento interno, o presidente da Câmara, Eduardo Moreira concedeu a palavra aos professores que foram representados pela Sra. Adriana Carvalho. A reunião também foi marcada pelo pedido de desculpas do vereador Ciderley que teve um áudio divulgado nas redes sociais sobre as professoras.
“Eu trabalho na área da educação como educadora desde 1998, atualmente sou supervisora pedagógica efetiva no Estado e professora na rede Municipal de Ensino desde 2005 e efetiva em 2007. Graduada em Letras (língua Portuguesa e Inglesa) e em Pedagogia com especialização em Supervisão, e pós graduada em Supervisão, Orientação, Gestão, Inspeção Escolar e Língua Portuguesa. Agradecer ao presidente da câmara pela oportunidade de falar representando os desejos e anseios dos amigos educadores. Gostaríamos que as reuniões da câmara acontecessem em horário não comercial e mais no início da semana, por exemplo, às terças-feiras, às 17:00 horas para que não precisássemos faltar no trabalho para assistirmos às reuniões. Deixar claro que nosso dia não poderá ser cortado como foi falado por alguns servidores que não abraçam a causa por que trabalhamos até as 14:30 hs e vamos repor a carga horária ao aluno, para que ele não fique prejudicado” Disse Adriana Carvalho.
Veja a baixo as reivindicações feitas pelos professores:
- Divulgação da pauta das reuniões com antecedência para que tomemos conhecimento do que será votado.
- Divulgação da reunião na internet e na rádio comunitária.
- Qual vereador se comprometerá em cobrar os nossos direitos que estão no plano de carreira e que não estão sendo cumpridos?
*Promoção
*Progressão
*Revisão salarial
*Reajuste retroativo antes do mês de Agosto – período eleitoral.
*Diferença salarial entre professores com o mesmo tempo de serviço, mesmo cargo e formação.
*Férias prêmio prometidas até junho e agora negadas ao servidor.
* Pagamento injusto ao servidor que tem extensão de carga horária.
- Rever alguns pontos do DECRETO que nos foi imposto e que nos preocupa. Deixamos bem claro que não temos medo de perícia médica e sim quais critérios o perito utilizará para analisar no ano seguinte uma licença que foi tirada no ano anterior, se ela já foi aprovada por ele, ou seja, ele aprova minha licença no mês de fevereiro, no ano de 2016, quando for no ano de 2017 ele vai rever se eu tinha direito ou não aquela licença que ele mesmo concedeu ou que outro perito tenha concedido.
- Construir com os representantes dos servidores o processo de lotação antes do período político.
- Cobrar punições quanto ao não repasse de mais de 6 milhões de reais devidos ao nosso fundo de aposentadoria.
- Os servidores querem ter o direito de escolher o diretor do instituto, pois ele representa e deverá lutar pelos nossos direito, não deve ser escolhido pelo prefeito para que ele não tenha receio em cobrar do prefeito nossos direitos.
-Por que, segundo os vereadores, eles cobram, denunciam e nada é solucionado, ou nada acontece?
- Por que a prefeitura não aceita a averbação de tempo para a aposentadoria de outro regime que não seja o INSS? O servidor contribuiu, ele tem o direito de averbação para no futuro aposentar-se.
- Que exista prova de certificação de diretor e eleição para que o mesmo não seja escolhido pelo prefeito e que não possa ter autonomia em suas decisões ou que seja um tirano, cumpridor de ordens. Deixo claro que são casos esporádicos e que na escola em que trabalho, minha diretora é democrática e respeita os nossos direitos.
E por fim, que nossos direitos sejam respeitados e cumpridos e que nós sejamos respeitados como seres humanos e como profissionais dignos, que não querem o salário de nenhum vereador, queremos o “Nosso Salário digno”, por que somos a profissão que forma todas as outras e que não só formamos profissionais e sim educamos, amamos e nos dedicamos tempo integral à formação de Seres Humanos holísticos.