Mais um fato trágico ocorreu na tarde deste sábado, 08 de novembro, na MG-117, estrada que liga as cidades de Coluna e Itamarandiba, o fato ocorreu já no perímetro urbano da cidade de coluna.

Segundo informações, uma motocicleta sofreu o acidente se envolvendo com um carro quando trafegava sentido Itamarandiba à Coluna, na moto estava um casal itamarandibano. O homem que estava pilotando foi levado para o hospital da cidade, não resistiu aos ferimentos e faleceu. Sua esposa que estava de carona quebrou o fêmur e foi levada em estado grave para Diamantina. 

O motociclista Adonias Kennedy, 23 anos, natural de Itamarandiba, trabalhava em uma loja de informática na cidade natal. Além de trabalhar no ramo da informática seguia a carreira de modelo que foi interrompida na noite de sábado.

Após o término dos trabalhos realizados pela Polícia, o corpo foi encaminhado para a cidade de Governador Valadares para procedimento padrão. O corpo será encaminhado para Itamarandiba, a fim dos preparativos para o funeral. 

O problema se arrasta há anos. População reclama que em época de seca a poeira é enorme e, com o período chuvoso, a lama toma conta das residências

É de conhecimento de todos que Itamarandiba, ao longo dos anos, cresceu desordenadamente. A falta de infraestrutura é evidente e no período chuvoso o descaso fica mais notório.

Tem gerado grande repercussão um empreendimento imobiliário situado às margens da MG-451 (que liga Itamarandiba à Carbonita) que, por ficar nas proximidades e em nível superior ao Bairro São Geraldo, traz grandes transtornos à população dos arredores.

“Há alguns meses, patrolaram o local e abriram valas. Com isso na época da seca a poeira faltou nos matar. Mas, o problema maior veio com as chuvas. A lama desceu e invadiu as casas”, comentou uma moradora que não quis se identificar.

Os mais afetados com o grande volume de lama deslocada do loteamento e de ruas acima do referido loteamento foram os moradores da Rua Porto Alegre e Av. Júlia Goulart, ambas situadas no Bairro São Geraldo. Alguns moradores dessas vias procuraram nossa reportagem para denunciar o problema e pedir socorro. A Sra. Rosa Azevedo da Silva, de 63 anos, está indignada com a situação. Ela que mora na Rua Porto Alegre e relatou que, devido à chuva do último dia 28 de outubro, sua casa foi tomada pela lama. “Tá difícil, pois, em todas as chuvas que caem, a gente sofre com a lama. Gastando água demais e quando as contas chegam são caras”, desabafou.

NOSSA REPORTAGEM ESTEVE NA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAMARANDIBA e recebeu informações acerca do problema que aflige a população do Bairro São Geraldo. Nos fora apresentado documentação e relatórios enviados ao Ministério Público, além de cópia do inquérito 0325.12.000014-7 no qual trata sobre o assunto. O departamento jurídico da Prefeitura explicou que o município tem buscado dialogar com os proprietários do empreendimento para tentarem, assim, resolver o problema o mais rápido possível. 

Os moradores estão sendo afetados com tal problema há vários anos, e até hoje não existe uma solução satisfatória. O Jornal “O Vale Hoje” testemunhou, no final de 2013, o sofrimento de alguns moradores que perderam bens materiais devido à lama que supostamente desceu do loteamento. Na época, em uma única madrugada, a Prefeitura retirou cerca de 8 caminhões de lama das Ruas situadas abaixo do loteamento em questão.

PROCURAMOS OS PROPRIETÁRIOS DO LOTEAMENTO e recebemos a informação que se solidarizam e pedem desculpas à população afetada pela lama, mas fazem questão de frisar que a solução do problema depende da rede pluvial, pois é de entendimento de todos que estas chuvas são reações da natureza de difícil controle por parte do ser humano e reconhecem que parte da lama é proveniente do loteamento Cidade Jardim, mas grande parte da lama é de ruas acima do loteamento no bairro São Geraldo e bairro denominado Ouro Verde. Foram mostrados documentos que comprovam que o loteamento foi aprovado, no passado, pela Prefeitura Municipal de Itamarandiba e registrado em Cartório de Registro de Imóveis desde o ano de 1992.

Segundo os proprietários, a lei vigente da época exigia apenas a demarcação de lotes e quadras, abertura de ruas e rede pluvial, informou ainda que a rede pluvial do condomínio Cidade Jardim não existe até os dias de hoje devido a falta de rede receptora que se encontra a 300 metros do loteamento.

Os proprietários têm em seu poder um projeto de rede pluvial desde julho de 2013, onde uma segunda via se encontra em poder do Ministério Público, que já acionou o executivo municipal para que se manifeste sobre o assunto, e até hoje aguarda posicionamento quanto a questão. De acordo com os proprietários, se tivessem se manifestado desde julho de 2013, certamente esse problema já teria sido resolvido parcialmente. “A infraestrutura já executada dentro do loteamento, rede de luz trifásica e rede de água da Copasa, em andamento já fora investidos cerca de R$ 2.000.000,00 milhões. Se a rede pluvial não foi executada no ano de 1992 por questões técnicas e, na atualidade, por questões técnicas e políticas,” relatou Nermiton Meira Leal.

 Sendo assim, o Jornal & Portal O Vale Hoje se solidariza com os moradores e pedimos para que autoridades e os empreendedores cheguem a uma solução definitiva, pois quem mais sofre com o descaso e irresponsabilidade de determinadas ações é a população.

Isso vale para todo e qualquer loteamento que se encontra com infraestrutura inacabada e/ou em situação irregular, uma vez que, infelizmente, em Itamarandiba estes são inúmeros, e nos dispusemos para quaisquer reclamação da população.   

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O fato ocorreu na tarde deste domingo, 02 de novembro, no distrito de Santa Joana, na MG-117, que liga Itamarandiba a cidade de Coluna.

Segundo informações da Polícia Rodoviária, o senhor José Odair Guimarães, 62 anos, estava em uma bicicleta, quando foi atingindo por uma motocicleta da marca Honda, 150cc, conduzida por José Adailton, de 19 anos.

Após o forte impacto o ciclista morreu na hora, já o condutor da moto foi levado pelo Samu, com ferimentos grave para um hospital na cidade de Itamarandiba.

Um perito esteve no local, juntamente com a Polícia Militar de Itamarandiba e Polícia Rodoviária de Capelinha. Segundo informações o condutor da motocicleta não tinha habilitação.

Perguntado se houve imprudência ou se estava praticando alguma manobra irregular na via por parte do condutor da moto, a Polícia não soube informar, já que os populares que presenciaram o fato não passaram nenhuma informação que levasse a essa hipótese.
 

Mais uma triste notícia envolvendo animais na pista ocorreu na noite desta quinta-feira, 30 de outubro, por volta das 22h40. O acidente foi na MG-117, estrada que liga a cidade de Itamarandiba ao distrito de Santa Joana.

Segundo informações, Daniel Guimarães de Vasconcelos, de apenas 18 anos, estava estudando na cidade, no CESEC, e retornava para sua casa em sua motocicleta, após os estudos na escola. Antes da curva que desce para o “Morro do Bota”, um animal atravessou o seu caminho e tirou sua vida.

A Polícia Militar, juntamente com o Samu e a Polícia Civil Técnica estiveram no local imediatamente após o acidente. Então, a família que mora próximo ao Calhetão, sentido distrito de Santa Luzia de Minas, foi localizada e avisada do trágico fato ocorrido. O corpo foi encaminhado para Funerária 2 Irmãos para ser realizada a autópsia pelo médico legista, já o animal, que também morreu no local, não teve o proprietário reconhecido.

Acidentes como esse vêm se repetido ao longo dos anos na região, a falta de consciência de proprietários de animais tem tirado vidas de pessoas de bem, como foi o caso desse jovem de 18 anos, que, durante o dia trabalhava na roça no cabo e, à noite, para conseguir uma vida e um futuro melhor, estudava com toda dificuldade. 

É preciso que as autoridades punam esses “assassinos” proprietários de animais, que deixam seus animais em rodovias, causando acidentes e mortes, e ainda não são penalizados. É preciso que esses animais sejam registrados pelos seus donos, e que encontrem uma forma de identificar cada animal ao seu proprietário, para que possa responder pela morte causada pela sua criação.
 

Uma forte chuva caiu em Itamarandiba, na madrugada desta terça-feira, 28 de outubro. As ruas mais afetadas foram as do Bairro São Geraldo. As ruas Ortência e Travessa Porto Alegre começaram a abrir crateras devido às fortes correntezas e ao grande volume de água que caia.

Já a Rua Porto Alegre e a Avenida Julia Goulart sofreram com o barro em boa parte das vias. Segundo moradores, com as fortes correntezas, muita lama foi arrastada das ruas localizadas acima no bairro São Geraldo.

Bocas de lobo que estavam desentupidas já não estão mais, pois ficaram completamente tomadas por terra. Segundo a Secretaria de Obras, na última sexta-feira, foi licitada a Rua Travessa Porto Alegre para que seja feito o calçamento de bloquetes, mas as obras só poderão ser iniciadas após o tempo se estabilizar.

Já a Rua Ortência, que estava recebendo asfalto, não tem prazo de conclusão da obra, uma vez que também parte do asfalto colocado, já foi levado pelas águas. A Secretaria informou ainda que máquinas e caminhões serão utilizados na remoção da lama na Ruas Porto Alegre e Av. Julia Goulart. As ruas que foram revitalizadas como, início das Ruas Mercês, Ortência, Das Nações, São Geraldo entre outras, não sofreram com as chuvas e não apresentaram danos em suas estruturas.

Segundo a previsão do tempo do site Clima Tempo, haverá chuva na terça e na quarta, com pancadas a qualquer momento. Caso haja outra chuva nas próximas horas, a tendência é descer mais lama e, com o agravante das bocas de lobo sem estarem funcionando, mais lama será jogada nas ruas citadas acima.